segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Lei Tiririca.


Pior do que está, fica, fica sim.

Ou a política das "celebridades".
O Vice Presidente da República, o Pmdebista Michel Temer defende uma reforma eleitoral que criaria o Estado dos "Globais", dos mais visíveis, das "celebridades". Defende uma reforma do sistema eleitoral na qual os eleitos sejam aqueles que obtiverem as maiores votações individuais.
Dessa forma teríamos um Congresso de Tiriricas, Romários, os mais ricos (uma vez que a idéia de um financiamento público vai pro espaço), acentua-se o individualismo e destrói, por completo, os partidos.
O texto abaixo, extraído do Blog RS Urgente, de Marco Aurélio Weissheimer, traz os argumentos do Deputado Estadual pelo PT do Rio Grande do Sul, Raul Pont sobre o tema:

Raul Pont: “Lei Tiririca” é um retrocesso para democracia brasileira

“Uma das mudanças mais urgentes no sistema político eleitoral-brasileiro, o financiamento público de campanha, cai por terra com esta proposta. Não se pode ter um financiamento público que não seja exclusivamente aos partidos, para efeito de fiscalização e controle. O PT defende a manutenção do sistema proporcional, com a substituição da lista aberta pela lista fechada pré-ordenada”, disse o deputado.
O papel da reforma política, acrescentou, é fortalecer os partidos, para torná-los mais programáticos, ideológicos e de caráter nacional, e não estimular a população a dar seu voto a uma personalidade que não venha associada a um projeto político.. “Temos um dos mais anacrônicos e antidemocráticos sistemas eleitorais. Sua reformulação se impõe há décadas para a construção de uma sociedade moderna e democrática, porém precisamos ter cuidado para não cometer um retrocesso”, advertiu Pont.
O deputado propôs que Lula encabece uma campanha nacional para debater esse tema com a sociedade nas principais capitais do país. “Precisamos esclarecer a população sobre as posições envolvidas nesta luta. A reforma política deve ter um conteúdo democrático e republicano com o objetivo de radicalizar a democracia política e eleitoral”, concluiu.

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