sábado, 2 de outubro de 2010

Vão gastar muito papel para convencer alguém...

...depois da descarada campanha da mídia corporativa, em prol da candidatura direitista do tucano José Serra, além de inúmeras agressões a candidatos progressistas, seja aos governos dos estados, ao senado, legislativos estaduais e federal, vai ser difícil.
Escancararam seu papel político-partidário, tentaram inúmeros golpes, denúncias vazias, quase todas desmentidas e comprovadamente falsas. e as demais sendo investigadas, mas o to era sempre de "transitado emjulgado".
Vão gastar muito papel, muita tinta, esquentar muito a cabeça de publicitários, para tentar a pagar a imagem de que são o que realmente são: Uma tendência política, um partido político que até nome já tem: PIG, Partido da Imprensa Golpista.

O texto e a imagem abaixo (menos a legenda) foram extraídos do Blog Diário Gauche, do sociólogo Cristóvão Feil:

Quem tem jornal tem medo.

O problema é ter algum. O problema é querer contratar um.

A mídia das poucas famílias começa a corrigir a rota


Caíram na dura realidade? Irão se modificar de vez? Sim, caíram na dura realidade, mas jamais irão se modificar em definitivo.

Ontem, nós já havíamos chamado a atenção para as correções de rota editorial levada a efeito pelo jornal da família Frias de Oliveira, a Folha de S. Paulo. Hoje, o jornal da família Sirotsky, o diário Zero Hora, de uma certa forma faz o mesmo, mas prefere fazê-lo de maneira oblíqua e dissimulada, por via de um anúncio institucional de página dupla inteira, criado pela agência Escala. Uma admissão menos confessional, institucional mesmo, do que a guinada da Folha. Repito, nada disso é definitivo ou que represente uma cambalhota político-ideológica da mídia das poucas famílias. Nada disso. É apenas uma acomodação pós-eleitoral (antecipada) para expiar os excessos militantes em favor de soluções heterodoxas, para não dizer, golpistas. Fragorosamente derrotados, resta-lhes trocar o uniforme de camuflagem por trajes civis menos belicosos.

Como algumas espécies de camaleões, as poucas famílias proprietárias da mídia brasuca procuram se adaptar, ainda que na aparência, aos novos cenários da política brasileira, especialmente por estes lhes serem adversos e antagônicos.

Essa gente é "muderna". Eles trabalham com pesquisas regulares que sondam empiricamente o terreno no qual estão pisando. Se as pesquisas do "mercado político" apontam numa dada direção, é para lá que eles migram, mesmo tendo que deixar a alma no século 19, de onde se originam e bebem no manancial do atraso.

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