sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Serra morde, Serra assopra.

Depois de divulgar em seus programas eleitorais e em várias entrevistas na mídia corporativa que a campanha de Dilam Roussef era responsável pelo que, de acordo com essa mesma mídia, acontecia na Casa Civil (os enventos que levaram a saída de Erenice Guerra da pasta), a coligação de José serra afirma que nada relaciona a presidenciável ao enveto.
O clássico "morde e assopra".
O texto abaixo foi extraído do Blog do Saraiva:

Em defesa apresentada ao TSE diante de pedido de direito de resposta, coligação dos tucanos reconhecem que candidata governista não tem qualquer envolvimento no caso

São Paulo - A coligação de oposição "Brasil Pode Mais" isenta a candidata Dilma Rousseff (PT) de envolvimento nos casos de lobby e tráfico de influência na Casa Civil, que levaram à demissão da ex-ministra Erenice Guerra. A posição está expressa na defesa apresentada pela chapa encabeçada por José Serra (PSDB) ao pedido de direito de resposta demandado pelos governistas. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou a demanda do PT.

O processo originou-se no pedido da coligação "Para o Brasil Seguir Mudando" pelo uso, no programa eleitoral no dia 18 de imagens da revista Veja com menções a denúncias sem comprovação e ainda em fase de investigação. A análise dos partidários de Dilma é que se tratava de "propaganda eminentemente difamatória e negativa", voltada a "degradar a honra e a imagem da candidata".

Na defesa de Serra, a alegação foi de que se tratou apenas de "exercício do direito de crítica". "Não há, nem na revista, nem na propaganda a mais remota sugestão de que Dilma estivesse envolvida nos supostos ilícitos descritos". Será que o guia do PT vai ter coragem de mostrar isso ao público?

Por isso, o ministro Henrique Neves, que julgou o pedido, descartou o direito de resposta. "As alegações e afirmações (...) não apontam fato determinado em relação à candidata Dilma Rousseff", concluiu. A deliberação foi tomada pelo relator e não pelo pleno do TSE, por causa do julgamento do da aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (STF). Fonte:Brasil atual.

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