quinta-feira, 1 de julho de 2010

Serra no CNA.

A amazônia de José Serra:


O serrado de José Serra:

O pampa de José Serra:

A mata atlântica de José Serra:


Serra promete expandir as fronteiras agrícolas: Vai ter soja até em vasos de plantas, soja em xaxins, nos quintais, praças e parques, isso depois de destruir com os biomas amazônico, com o cerrado, o pampa...

Serra critica os movimentos sociais: Me conta uma novidade...

Serra fala em "terrorismo ambiental": Adeus reservas legais...

Serra fala nos "gargalos para o escoamento da produção": Será que ele fala das estreitas praças de pedágio?

Serra fala em carga tributária elevada sobre insumos: "Veneno não tem de pagar imposto".

Serra critica impostos sobre a comercialização: O latifúndio sonega milhões, Serra quer diminuir os poucos impostos que pagam.

O texto abaixo, extraído do site da Rede Brasil Atual, mostra todo o vomitório anti-ecológico e anti-social do eterno candidato:

Serra critica movimentos sociais e promete ampliar fronteiras agrícolas

Evento organizado pelo agronegócio teve presença isolada do candidato tucano e perguntas sob medida para a divulgação de sua plataforma eleitoral

Por: Fábio M. Michel, Rede Brasil Atual
Publicado em 01/07/2010, 13:40
Última atualização às 16:08

São Paulo - O candidato do PSDB à presidência da república, José Serra, fez críticas ao Movimento Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a outras organizações sociais que lutam por reforma agrária. Também disparou contra ONGs ambientalistas, acusando-as de "terrorismo". As afirmações foram feitas nesta quinta-feira (1º), durantesabatina organizada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA), em Brasília. Dos três principais concorrentes ao Planalto, ele foi o único presente ao evento (confira box).

O evento teve presença maciça de senadores e deputados da bancada ruralista no Congresso, além de representantes de setores do agronegócio e do recém-promovido candidato a vice-presidente na chapa de oposição, deputado Indio da Costa (DEM-RJ). A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA, abriu a sabatina, apontando o que considera entraves ao pleno exercício do livre-mercado da agricultura e da pecuária.

Suas críticas passaram pela atuação dos movimentos sociais ligados à posse da terra, como o MST e a Contag, pelos gargalos de infraestrutura para o escoamento da produção, a carga tributária incidente sobre insumos e sobre a comercialização dos produtos agrícolas e pelo que chamou de "terrorismo ambiental", referindo-se à defesa, por ONGs e movimentos sociais, de áreas de preservação, territórios indígenas e quilombolas etc.

"O importante é que devemos buscar a prevalência da competitividade. Estamos abrindo mão de áreas altamente produtivas em nome da preservação", prometeu. Uma das principais demandas dos ruralistas é a ampliação da fronteira agropecuária, especialmente no Norte e Centro-Oeste, sobre áreas da Amazônia Legal.

Aridez e promessas

Mesmo sem entusiasmar os presentes, Serra fez promessas que provocaram aplausos. Entre elas, a de que vai investir no que chamou de "defensivo (agrícola) genérico". Sem entrar em detalhes, ele justificou a premissa dizendo que o mercado desse tipo de insumo "está muito oligopolizado", controlado por um grupo pequeno de empresas – fenômeno que ocorre também no mercado internacional.

O tucano afirmou também que vai criar um seguro e garantia de preço mínimo para a produção e que, se eleito vai acumular os cargos de presidente e de superintendente do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). A "promessa" foi feita ao responder a um produtor rural instalado naquela região, que se queixava do rigor dos monitoramentos por satélite, que normalmente indicam grande quantidade de focos de desmatamentos ilegais.

Barulho

No último bloco da sabatina, Serra foi questionado se achava possível e como faria para resolver os conflitos de interesses entre o agronegócio e as questões ambientais. Foi o único momento em que o candidato mostrou-se incomodado. "A Marina estava certa em querer saber as perguntas antes", esbravejou.

A resposta foi evasiva, mas mostrou que ele preferiu agradar, ao menos parcialmente, os presentes. "Acredito na razão. Tem que ter um projeto e ouvir os representantes de todos os lados. Estas questões têm que ter um encaminhamento objetivo. Tem setores que defendem interesses pequenos, mas são barulhentos. Acredito em buscar um jogo de soma positiva, em que todos os lados ganham", ponderou.

Escorrregada

Serra saiu em defesa de Índio da Costa, após a conturbada escolha de seu vice na convensão do DEM. O tucano também cometeu uma gafe com seu mais novo parceiro. "O Indio foi um namorador, não sei se continua... hoje ele só tem uma namorada. Ele me disse por telefone 'não tenho amantes'. Eu disse 'não precisa exagerar, mas tem que ser uma coisa discreta'. Não estou pregando aqui pular cerca no casamento, mas também não precisa exagerar", comentou Serra, ao falar sobre a ex-mulher de Índio da Costa, Rafaella Cacciola, que é filha do banqueiro Salvatore Cacciola, condenado a 13 anos de prisão pelos crimes de peculato e gestão fraudulenta.

Costa a deixou, casou-se novamente e outra vez separou-se. Os tucanos a tratam com ex-namorada do candidato a vice na chapa de Serra.

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