quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

"Laissez faire, laissez aller, laissez passer"

O bordão liberal, encontra eco nas arbitrárias decisões tomadas pela "Vale", ex-Vale do Rio Doce, privatizada pelo governo tucano de FHC.
No Canadá, tentaram acabar com o plano de epnsão dos funcionários, congelar os salários desses por três anos, e outras medidas "mercadológicas". A resposta veio em alto e bom tom: "Vale Go Home, Canadá is not Brazil" (Vale vá pra casa, o Canada não é o Brasil), dizia um cartaz levado a um piquete em frente à uma unidade da Vale.

Vendemos uma das mais lucrativas estatais brasileiras a um grupo de banqueiros internacionais (Citibank, HSBC, JP Morgan, Barclays, Morgan Stanley), agora eles tentam acabar com conquistas trabalhistas mundo a fora.

Segue abaixo, nota extraída do diário russo Pravda, sobre o tema:
Fazem sete semanas que operários da Vale no Canadá da empresa Inco estão em greve. Os mesmos reclamam de uma série de perdas trabalhistas. Com a compra da Inco em 2006 a Vale passou a ocupar o segundo lugar no setor de mineração no mundo.
O movimento sindical de Campo Grande, no Rio de Janeiro, em encontro realizado no início do mês aprovou uma nota de solidariedade aos trabalhadores canadenses.
E ao mesmo tempo aproveitou para denunciar que o empreendimento desenvolvido pela Vale na região tem impulsionado a destruição ambiental. A Vale desenvolve em Campo Grande um projeto junto com a ThyssenKruppa Companhia Siderúrgica Atlântico (TKCSA).
Por Jornalistas Populares em 18 de fevereiro, 2010

Um comentário:

zcarlos disse...

Excelente... adicionei em meu blógue.
Um abraço.