quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Folha (serrista) de São Paulo sob suspeita de sabotagem à prova do Enem.

Paulo Henrique Amorim, em seu blog, expôs uma grave denúncia: a de que a A Plural Editora e Gráfica Ltda, gráfica da Folha de São Paulo, teria "vazado" a prova do Enem.
Os tons das reportagens dos noticiosos noturnos reforçam essa suspeita: O Jornal Nacional suprimiu a informação de que a gráfica é da Folha, entrevistas direcionadas e o foco para a culpa do Governo Federal, e para os danos causados aos alunos, não pelos falsários, mas, repito, pelo Governo que adiou as provas.
Pode ter aspecto de teoria da conspiração, mas para um jornal que transportava presos em suas "viaturas", para a última ditadura do país, quem duvida?
Abaixo texto de Paulo Henrique Amorim:



O Conversa Afiada recebeu de amigo navegante suspeita estarrecedora.
A gráfica de onde vazou a prova do Enem teria sido a gráfica Plural, da Folha (*), que fica em Alphaville, em Santana do Parnaíba, perto de São Paulo.
Alguém da empresa da Folha teria vazado para um jornalista do Estadão e não da Folha.
Será possível ?
A Plural foi contratada para fazer a impressão das provas.
Será que a Polícia Federal vai ter peito de investigar a Folha ?
Clique aqui para ler sobre as últimas manipulações políticas do diretor geral da Polícia Federal, que levaram à greve na instituição.
Isso seria verdade, amigo navegante ?
Será que a tentativa do PiG (*) de derrubar o presidente Lula chegou a esse ponto: boicotar o Enem para cancelá-lo ?
Não deve ser verdade, não é isso, amigo navegante ?
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Em tempo: A repórter Cristina Serra, do jornal nacional, omitiu que a Gráfica Plural é da Folha.
O repórter Alberto Gaspar, do supra-citado telejornal, arranjou um tucano para dizer que o episódio tira a credibilidade do Enem.
Todo o noticiário capitaneado por William Bonner e Fátima Bernardes foi voltado a transformar o Enem na nova “crise”, já que o PiG (*) afundou em Honduras.



O Conversa Afiada reproduz abaixo a nota distribuída pela Gráfica Plural:

Santana de Parnaíba, 01 de outubro de 2009.
Ao
Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção – Connasel e Ministério da Educação
Prezados Senhores,
A Plural Editora e Gráfica Ltda. é hoje a maior e mais moderna gráfica de rotativas da América do Sul, atuando desde 1996 no mercado nacional. Em razão das recentes notícias relacionadas ao vazamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), vem apresentar os seguintes esclarecimentos:
A Plural foi contratada pelo CONNASEL – Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção, para impressão e acabamento de 2 provas, cada uma delas em diferentes versões, num total de aproximadamente 9,4 milhões de exemplares.
Pelo contrato, a obrigação da Plural consistia em imprimir as provas, grampeá-las e intercalar as diferentes versões em lotes, para posterior embalagem em caixas separadas por Estado da Federação. Não coube à Plural a separação das provas por escolas e salas de provas.
A equipe de segurança do Consórcio acompanhou, 24 horas por dia, todo o processo produtivo, inclusive a guarda de produtos semi-acabados, em áreas especialmente determinadas para esse fim.
Não eram responsabilidade da Plural o transporte das provas e sua distribuição em cada local determinado pelo Consórcio.
A Plural cumpriu suas obrigações relacionadas a segurança, inclusive com controles de acesso ao seu prédio por meio de catracas eletrônicas e câmeras de segurança em seu parque gráfico. Especialmente para fins deste contrato a Plural tomou ainda as seguintes medidas:
1. As áreas de equipamentos de impressão e acabamento foram isoladas, com acesso restrito e utilização de detector de metais.
2. Todo resíduo industrial de impressão foi triturado na presença de representantes do Consórcio.
3. As matrizes de produção foram embaladas, lacradas em caixas e entregues aos representantes do Consórcio.
4. Todos os profissionais envolvidos na operação, inclusive impressores que trabalharam em máquinas e os profissionais de acabamento, assinaram termo de responsabilidade de sigilo e declaração de não participação deste certame do ENEM.
5. A produção demorou 36 dias e foi finalizada em 29/09/09.
Após a entrega dos serviços contratados, recebemos do Ministério da Educação carta registrando “o excelente desempenho da equipe da Gráfica Plural”.
Assim sendo, a Plural está certa de que não teve qualquer responsabilidade neste episódio e reafirma sua disposição em colaborar com as autoridades para os esclarecimentos dos fatos noticiados, inclusive com entrega de 122 DVDs com imagens da operação de produção das provas nas suas diversas fases.

Atenciosamente,
Carlos Jacomine
Diretor Geral
Plural Editora e Gráfica Ltda.

Nota do blogueiro: Se já existe justificativa, como a apresentada acima, há mais do que um simples rumor. Até onde a Polícia Federal investigará dessa vez?

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