sábado, 14 de março de 2009

Rio Grande do Sul:Sucessão de escândalos no governo do Estado.

Quem pensava que a corrupção do Governo Yeda seria "freada" depois das Operações Rodin e Solidária, da PF, da CPI do Detran e das denúncias do PSOL, agora temos o caso abaixo, extraído do Blog RS URGENTE, com mais um caso, dessa vez de "arapongagem", tráfico de influência, chantagem, de um "ajuntamento de anti-petistas" (o governo), que finalmente está mostrando à que veio.

Detalhe interessante: A "Adoçada" que o Diário-Quase-Oficial (Zero Hora) deu no caso:

Chefe de gabinete de Yeda foi grampado fazendo tráfico de influência.

Matéria de Gracialiano Rocha, correspondente da Folha de São Paulo, em Porto Alegre, diz que um dos nomes envolvidos na arapongagem tucana é o do chefe de gabinete da governadora Yeda Crusius, Ricardo Luís Lied:

Sem revelar detalhes do dossiê nem os nomes das pessoas grampeadas ilegalmente, Paiani -que é filiado ao PSDB- disse que "um assessor muito próximo da governadora" aparece nas ligações cometendo tráfico de influência e crime eleitoral. O CD, de acordo com Paiani, contém as gravações clandestinas de seis telefonemas feitos na reta final da eleição do ano passado, entre o final de setembro e o começo de outubro.

A Folha apurou que o assessor grampeado ilegalmente é o chefe de gabinete da governadora, Ricardo Luís Lied. Os telefonemas grampeados foram trocados entre Lied e seu primo, o ex-presidente da Câmara Municipal de Lajeado (RS) Márcio Klaus (PSDB), que foi preso antes da eleição sob acusação de compra de votos. Numa conversa, o chefe de gabinete de Yeda discute com o vereador, após a eleição, a substituição do delegado regional da Polícia Civil e do comandante da Brigada Militar na cidade, em suposta retaliação pela prisão. A troca não se concretizou. "Houve tráfico de influência claro, explícito e muito cristalino", disse Paiani, sem relevar os nomes dos grampeados.

Leandro Fontoura, em Zero Hora, traz a mesma informação:

"Com cerca de 30 minutos, as gravações revelariam diálogos de Lied com o primo Márcio Klaus (PSDB), ex-presidente da Câmara de Lajeado, em setembro. Ambos estariam conversando sobre a transferência do Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Vale do Taquari, tenente-coronel Antônio Scussel. Ele foi mantido no cargo por uma decisão judicial. Klaus foi detido pela Brigada Militar durante a campanha eleitoral, quando buscava a reeleição. Segundo Paiani, o assessor grampeado teria sido vítima de um crime de escuta ilícita e, pelas ligações, autor de um crime de tráfico de influência".
Por Marco Aurélio Weissheimer.

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