domingo, 1 de março de 2009

Mais um pouco de promiscuidades público-privadas do "país do carnaval."

E a orgia continua! O erário público continua sendo (fod...), distribuído entre os "amigos do rei".

Há alguns dias atrás, li texto no Diário Gauche, do sociólogo Cristóvão Feil, nele, comentava uma matéria da revista Time (foto acima), a qual apresentava um sugetivo título: "Como salvar seu jornal". Para começar, não tenho jornal.


O post de Feil, era intitulado com uma pergunta: "Há salvação para a mídia conhecida?"


Encontrei algumas respostas à pergunta, mas a melhor de todas quem encontrou foi o presidenciável, em campanha eleitoral (ver propaganda nacional da SABESP), o Tucano José Serra (foto abaixo).



Serra fez generosas encomendas de revistas "pedagógicas" da editora ABRIL, aquela , da revista Veja, que adora atacar o governo Lula, senta no colo de tucanos e aplaude os "esquemas" de Daniel Dantas. Os valores pagos "são irrisórios", na casa dos TRÊS MILHÕES E MEIO DE REAIS, de impostos pagos pelo "gado".

As "pífias" quantias saíram diretamente das contas públicas, e entraram diretamente nas privadas da editora Abril.

Pelo que li a respeito, nenhum tipo de pesquisa foi feita, entre os docentes, sobre o tipo de material "didático" que gostariam de obter por meio de sistemáticos pagamentos feitos com dinheiro de seus impostos. Simplesmente foram adquiridas, porque o rei quis assim.

Assim, fica respondida a pergunta de Cristóvão Feil: Com dinheiro público, em mais um capítulo da "orgia que não quer acabar". Da promiscuidade público-privada. A abril mantém-se "economicamente viável" e retribui, adoçando a vida de Serra ao passo que martela seus adversários políticos.

Abaixo texto extraído do blog ONIPRESENTE, contendo todo o "esquema tucano-demo-vejista":


José Serra tem vários contratos com o grupo Abril

Por Megaterio

Diante da provocação de LN, fui ao Diário Oficial procurar informações sobre outros contratos da Editora Abril e ali há muitas coisas estranhas. Que mina de noticiais é aquele jornal, pena que não exista vida inteligente livre para pensar nas redações.

Há, por exemplo, um pedido do Deputado Felício solicitando à Secretária da Educação explicações sobre a compra reiterada da publicação da Abril Guia do Estudante (há dois contratos com 415.000 exemplares à bagatela de R$ 2,5 milhões cada um). Claro que a Secretária não explicou nada, apesar de o Deputado destacar todos os artigos e incisos que a obrigavam a fazê-lo. Entre outras coisas que ele pede é a justificativa para a contratação sem licitação. Pelo jeito essa não é a atividade da Assembléia que é bem vinda no atual governo.

Encontram-se também, facilmente, contratos para compra da Revista Recreio para as escolas, provavelmente um por escola, pois me parece que a Secretaria tem entre 5 e 6 mil escolas em sua rede de ensino. Há um contrato de 14/3/08 para a compra pela quantia de R$ 2.142.000,00 de 6 mil assinaturas anuais dessa revista, que tem 52 edições. Sendo assim, se ela foi assinada em março do ano passado, essa assinatura acabaria em fevereiro deste ano. Mas logo depois, em 23/7/08, 3 meses depois de assinado aquele contrato, há um outro contrato para mais 5.155 assinaturas. E ai mais R$ 1.840.335,00 vão para os cofres da Abril. Se essa data vale alguma coisa, então em agosto as escolas começaram a receber mais um exemplar dessa nova assinatura, que terminaria em junho próximo. Confuso não?

Ai também temos o seguinte, essa revista é destinada a crianças, talvez em idade escolar que as coloque nos primeiros anos do ensino fundamental. Será que todas as escolas da rede de ensino do estado têm esse tipo de ensino para justificar que todas recebam a revistinha? E porque, de uma assinatura para outra em período tão curto, o número de escolas muda de 6 mil para 5.155. Muitas e muitas indagações poderíamos fazer só sobre esses contratos.

Bom, ficam ai essas informações, se tiver mais algum tempinho sobrando continuo buscando as estrepolias da Abril com o Governo do Estado, até que eles resolvam colocar o Diário Oficial fora do ar.

Nota do blogueiro

O "Modo Tucano de Governar", me lembra uma música, de Dominguinhos (Isso aqui tá bom demais), se não me engano era assim:

Olha, que isso aqui tá muito bom

Isso aqui tá bom demais

Olha, quem tá fora quer entrar

Mas quem tá dentro não sai

Pois é

Olha, que isso aqui tá muito bom

Isso aqui tá bom demais

Olha, quem tá fora quer entrar

Mas quem tá dentro não sai

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