quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Cuba comemora os 50 anos da Revolução

"A tirania foi derrubada. A alegria era imensa. Contudo, ainda faltava muita coisa a fazer. Não nos enganemos pensando que agora tudo será mais fácil; talvez, a partir de agora, tudo seja mais difícil".

Palavras de Fidel Castro referentes ao dia 1º de Janeiro de 1959, quando suas esfarrapadas tropas tomaram Havana. Após meses de confrontos com o corrupto e tirânico governo de Fulgêncio Batista, o movimento 26 de Julho, com imenso apoio popular tomava o poder na ilha caribenha.

A vida desse povo nunca mais foi a mesma. Cuba acabava com séculos de exploração extrangeira, primeiro espanhola e em seguida a dos autoproclamados "protetores da ilha", os Estados Unidos.

A heróica marcha dos guerrilheiros de Sierra Maestra, levou ao sofrido povo cubano a reforma agrária, um sistema de saúde de primeiro mundo, totalmente gratuito e universal, quebrou as patentes de medicamentos de todos os tipos, que passaram a ser fornecidos por centavos à população, investiu pesado na educação, sendo o primeiro país das américas a erradicar o analfabetismo, acabou com o narcotráfico e a prostituição (as bases da economia cubana antes da revolução), implantou profundas reformas sociais, copiadas em maior ou menor escala em vários países do mundo, até mesmo por governos de direita.

A tentativa fracassada de exportar a revolução, o embargo econômico dos EUA, e o atrelamento ao bloco soviético, não tiraram o brilho daquele não tão distante 1º de janeiro de 1959, muito pelo contrário, evidenciam o caráter de seu povo, que quer fazer valer uma das frases mais repetidas durante essa fase revolucionária: "Pátria o muerte."

Hasta La Victoria. Siempre.
Mais informes sobre a comemoração dos 50 anos da Revolução Cubana e seu significado na geopolítica global podem ser lidos em: www.granma.cu.

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